quarta-feira, 1 de julho de 2015

Você conhece o Parque Lauro Pires Xavier?

            Localizado entre os bairros Jardim 13 de Maio e Tambiá, o Parque Ecológico Lauro Pires Xavier já fez parte da Bica e atualmente possui uma área de 22,33 hectares de Mata Atlântica. Possui cobertura vegetal exuberante em um relevo bastante acentuado, com encostas íngremes, razão pela qual as pessoas passam por ele e não conseguem vê-lo na paisagem. No entanto, graças a esse relevo, em forma de ‘V’, que a cobertura vegetal permanece.

Paisagem do Parque em diferentes ângulos. 1ª imagem: vista para o bairro 13 de Maio; 2ª imagem: vista para o bairro Tambiá. Fonte: Lígia Tavares e Diôgo Santos

            Existe uma nascente, o Riacho da Cruz do Peixe, que segue limpa até receber esgoto in natura das comunidades adjacentes. Em volta do parque, existem prédios e casas que caracterizam uma forte pressão urbana no local, por isso, ele serve de depósito de lixo em várias áreas. Outro problema são as erosões causadas pelas trilhas abertas pela população que usa o parque para despejo de lixo, lavagem de animais de grande porte.

Situação atual do Parque. A esquerda, esgoto a céu aberto. A direita acima, animais de grande porte nas trilhas do parque. A direita abaixo, despejo de lixo na entrada do parque, em Tambiá. Fonte: Lígia Tavares.


            Além de todos esses problemas, o parque possui áreas invadidas e propriedades privadas. O seu decreto de criação nº 9.839 é de 16 de dezembro de 2002, homenageando o engenheiro agrônomo e professor de biologia Lauro Pires Xavier, fundador da APAN (Associação Paraibana dos Amigos da Natureza) e defensor da Mata Atlântica na Paraíba. 

A esquerda, especulação imobiliária próximo ao parque e invasões. A direita, Equipe Mata Atlântica nas Escolas vislumbrando o verde presente no parque. Fonte: Lígia Tavares e Diôgo Santos.

            De acordo com estudos realizados por alunos do curso de Geografia e Turismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o parque apresenta um grande potencial ecoturístico, com implantação de tirolesa para o vislumbre de uma ponta à outra do vale e criação de trilha de estacas para evitar a erosão do solo.

Agradecimentos: Gilson Farias.
Texto: Lígia Maria Tavares da Silva.
Edição: Diôgo da Silva Santos. 

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