(Foto: Ever Eluck)
Samara Coqueijo é monitora do projeto Mata Atlântica nas Escolas e elaborou um resumo para contar como foram as últimas atividades do projeto.
"Na semana do
meio ambiente tive a oportunidade de participar de duas atividades junto ao
Projeto Mata Atlântica nas Escolas. A primeira foi no dia do meio ambiente, 5
de Junho, na Escola Viva Olho do Tempo (http://www.olhodotempo.org.br/)
localizada no Vale do Gramame – Paraíba. Lá fizemos uma pequena discussão
estimulada pela profª Lígia sobre a importância do meio ambiente, os agentes
poluidores e suas origens, formas de conservação e maneiras alternativas que já
estão sendo desenvolvidas com o intuito de gerar um menor impacto a natureza. Foi
bastante estimulante ver as crianças, que tinham liberdade de estar brincando
lá fora (estava na hora do intervalo), dentro da sala bastante atentos e
interessados em cada informação passada.
Além disso, tenho um carinho especial com o Vale do Gramame, lugar onde desenvolvi minha pesquisa de conclusão do curso de Geografia. No Vale eu estudei a relação dos moradores das comunidades rurais de Gramame, Ponta de Gramame (assentamento) e Mituaçu (quilombola) com as nascentes. Conheci nascentes como a “bica do taxo” na Ponta de Gramame e a “bica do David” em Mituaçu, ambas localizadas dentro da Mata Atlântica (sem a presença dessa mata essas nascentes provavelmente não existiriam mais).
Na Ponta de Gramame os moradores tem uma ligação forte com a nascente, eles dependem daquela água para sobreviver, pois não possuem abastecimento; já em Mituaçu depois que foi construído um poço que abastece a comunidade, a nascente ficou esquecida no meio da mata. Foi bastante interessante perceber como as relações com a natureza vão se transformando à medida que os “avanços” vão chegando.
A segunda atividade nessa semana do meio ambiente foi uma visita a Reserva Biológica Guaribas, no dia 7 de Junho, onde ficou ainda mais evidente a importância da Mata Atlântica para nós. O seu Aluízio, condutor e mateiro da reserva, ao longo de uma trilha que nos guiou, transmitiu um pouco do seu conhecimento e nos mostrou diversas espécies vegetais e suas utilidades como medicina natural. Entre elas ele citou o jenipapo bravo que a entre casca serve para luxação, a mangaba que é muito boa para diabetes, à resina da mescla que serve para dor de dente, a oiticica que a casca serve para o colesterol, entre outras.
Essa visita a Rebio Guaribas foi bastante rica, acredito que todos que foram, voltaram com algum conhecimento novo e com a consciência mais reforçada sobre a importância de preservar a natureza a partir de pequenas ações no nosso dia-a-dia. Me sinto feliz por fazer parte desse projeto e estar divulgando e repassando essa ideia." (Samara Coqueijo)
Além disso, tenho um carinho especial com o Vale do Gramame, lugar onde desenvolvi minha pesquisa de conclusão do curso de Geografia. No Vale eu estudei a relação dos moradores das comunidades rurais de Gramame, Ponta de Gramame (assentamento) e Mituaçu (quilombola) com as nascentes. Conheci nascentes como a “bica do taxo” na Ponta de Gramame e a “bica do David” em Mituaçu, ambas localizadas dentro da Mata Atlântica (sem a presença dessa mata essas nascentes provavelmente não existiriam mais).
Na Ponta de Gramame os moradores tem uma ligação forte com a nascente, eles dependem daquela água para sobreviver, pois não possuem abastecimento; já em Mituaçu depois que foi construído um poço que abastece a comunidade, a nascente ficou esquecida no meio da mata. Foi bastante interessante perceber como as relações com a natureza vão se transformando à medida que os “avanços” vão chegando.
A segunda atividade nessa semana do meio ambiente foi uma visita a Reserva Biológica Guaribas, no dia 7 de Junho, onde ficou ainda mais evidente a importância da Mata Atlântica para nós. O seu Aluízio, condutor e mateiro da reserva, ao longo de uma trilha que nos guiou, transmitiu um pouco do seu conhecimento e nos mostrou diversas espécies vegetais e suas utilidades como medicina natural. Entre elas ele citou o jenipapo bravo que a entre casca serve para luxação, a mangaba que é muito boa para diabetes, à resina da mescla que serve para dor de dente, a oiticica que a casca serve para o colesterol, entre outras.
Essa visita a Rebio Guaribas foi bastante rica, acredito que todos que foram, voltaram com algum conhecimento novo e com a consciência mais reforçada sobre a importância de preservar a natureza a partir de pequenas ações no nosso dia-a-dia. Me sinto feliz por fazer parte desse projeto e estar divulgando e repassando essa ideia." (Samara Coqueijo)
Texto muito bem escrito! Pessoal do Mata Atlânticas nas Escolas está de parabéns! oo/
ResponderExcluirÉ Diogo, você também ta de parabéns. Parceiro! ;)
ExcluirO projeto Mata Atlântica na Paraíba realmente tem contribuído valorosamente na educação ambiental dos que participam das atividades desenvolvidas por este grupo (competente e compromissado) de monitores, coordenados pela profª Ligia Tavares.
ResponderExcluirEntão, falando do que está por vir, pergunto se já há data para a próxima aula de campo. A CNEC entrará de férias no dia 30, logo tenho que preparar a documentação de autorização dos pais, ou responsáveis, antes desse dia, para que não haja problemas. Um vez que, depois desse dia terei pouco acesso aos estudantes.
Grata antecipadamente pela presteza.